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A importância do acompanhamento médico na obesidade

  • Foto do escritor: Lucas Ocko Cabral
    Lucas Ocko Cabral
  • 29 de jun.
  • 2 min de leitura


A obesidade é uma condição médica complexa, crônica e multifatorial. Não se trata apenas de uma questão estética ou de "força de vontade", mas sim de um desequilíbrio entre fatores genéticos, hormonais, comportamentais e ambientais. Por isso, o acompanhamento médico é essencial em todas as fases do tratamento.


Por que a obesidade exige cuidado profissional?

Muitos pacientes com obesidade convivem com sentimentos de culpa e frustração por não conseguirem emagrecer sozinhos — mesmo após inúmeras tentativas com dietas restritivas, exercícios intensos ou modismos da internet. Isso acontece porque o organismo possui mecanismos biológicos que defendem o peso corporal elevado, tornando a perda e a manutenção do peso um verdadeiro desafio.


É nesse cenário que o médico — especialmente o endocrinologista — entra como aliado fundamental para um cuidado eficaz e individualizado.


O que envolve o acompanhamento médico?

Avaliação clínica detalhada: peso, IMC, circunferência abdominal, composição corporal, histórico familiar e hábitos de vida.

Investigação de causas hormonais e metabólicas: como hipotireoidismo, resistência à insulina, síndrome dos ovários policísticos, entre outras.

Exames laboratoriais: para avaliar colesterol, glicemia, função hepática, renal e perfil hormonal.

Identificação de comorbidades associadas: diabetes tipo 2, hipertensão, apneia do sono, doenças articulares, fígado gorduroso, entre outras.

Plano de tratamento individualizado: que pode envolver orientações alimentares, atividade física, medicação e, em alguns casos, cirurgia bariátrica.


E o papel da equipe multiprofissional?

O tratamento da obesidade é mais efetivo quando conta com o suporte de:

  • Nutricionista: para orientação alimentar realista, sem restrições extremas.

  • Educador físico ou fisioterapeuta: para adaptar o exercício à realidade do paciente.

  • Psicólogo: para trabalhar a relação com a comida, autoimagem e questões emocionais.

  • Endocrinologista: para coordenar o cuidado e definir condutas terapêuticas com base na ciência.


Obesidade tem tratamento — e não deve ser enfrentada sozinho

É comum o paciente buscar ajuda apenas quando surgem complicações, como pré-diabetes, pressão alta ou dores articulares. Mas o ideal é atuar precocemente, quando ainda há tempo de evitar o agravamento do quadro.

Com o acompanhamento médico, é possível:


  • Alcançar perda de peso de forma gradual e segura

  • Reduzir o risco de doenças cardiovasculares, metabólicas e articulares

  • Melhorar o sono, a autoestima, a energia e a qualidade de vida

  • Evitar o efeito sanfona e adotar mudanças sustentáveis


Conclusão

Obesidade não é fraqueza. É uma doença — e merece ser tratada com respeito, ciência e cuidado contínuo. Procurar um médico é o primeiro passo para um caminho mais leve, saudável e possível.


👨‍⚕️ Se você convive com a obesidade e sente que já tentou de tudo, agende sua consulta. O tratamento certo existe — e ele começa com escuta, acolhimento e estratégia médica personalizada

 
 
 

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